Os vereadores de Limeira aprovaram por unanimidade de votos, durante a sessão camarária desta segunda-feira (dia 10), o Projeto de Lei 225/10 de autoria do vereador Silvio Brito (PDT), que "denomina o nome de Aurélio dos Santos a área verde localizada a Rua Ibicaba, na Vila Riviera, em Limeira”.
Em sua justificativa o autor da propositura ressaltou que a homenagem a Aurélio dos Santos foi é um agradecimento por sua história de vida com dedicação ao trabalho, a família e aos amigos.
“É uma satisfação muito grande eternizar o nome do Aurelinho, Aurélio Pintor. Nada mais justo que Limeira conceder esta honraria justamente no local onde ele conviveu por muito tempo de sua vida, nas proximidades da Vila Castelar. A partir de agora ficará eternizado o nome de Aurélio dos Santos em uma área verde, um espaço público que será com certeza admirado por todos nós”, justificou o autor da propositura.
Parentes de Aurelio dos Santos acompanharam emocionados a votação do Projeto de Lei.
A nova lei entrará em vigor assim que sancionada pelo prefeito Silvio Félix (PDT) e publicada no Jornal Oficial do Município.
Biografia
Aurélio dos Santos nasceu em Valinhos (SP), em 24/10/1929. Filho do senhor Agostinho dos Santos e da senhora Sofia Maria dos Santos. A família de origem humilde – o pai carroceiro e a mãe lavadeira – era numerosa, no total eram oito filhos. Ainda criança ficou órfão de mãe. Alguns anos mais tarde, perdeu o pai. Sem os pais o jovem “Lelo”, como era conhecido, foi morar com os irmãos, ora com Antenor e ora com Batistina.
Ainda na adolescência “Lelo” veio para Limeira em busca de trabalho. Sua primeira moradia foi onde hoje se encontra o horto florestal, onde trabalhou como ajudante geral, ajudante de caminhoneiro, na colheita de cana, na olaria.
Foi nesta época que conheceu Maurício, um jovem de futuro promissor que mais tarde se tornou uma celebridade de nossa história o (Padre Maurício). Quando jovem, foi morar na Vila Camargo e jogou no time da Vila (time que representava o bairro).
Levado pelo irmão mais velho, “Lelo” encontrou a profissão que abraçaria até o fim da vida, pintor. Na juventude conheceu Edith, que fazia parte da conhecida família Souza moradora dos autos da rua Dr. Trajano. Casaram-se e tiveram uma filha (Maria Cristina), e fixou residência na Avenida Rio Claro por mais de 40 anos.
“Lelo” faleceu aos 79 anos em Limeira, no dia 8 de novembro de 2008
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